sábado, 25 de julho de 2015


A Filosofia de Nietzsche – a parte que importa ao Satanismo, é claro – se trata da crítica que ele faz a Igreja (que pode ser estendida as religiões, em sua parte conceitual) por impedir o homem de viver a sua vida como deveria, segundo a sua própria natureza, e os sacrifícios que ela “obriga” o homem a fazer.
Tudo isso nos ajuda a entender o Satanismo, no sentido que, após a compreensão da importância da valorização da vida do homem (pelo Existencialismo) é preciso entender a influência de uma ferramenta que foi usada como uma das maiores “barreiras” para impedir que o homem pensasse por si próprio: A Religião.
O Satanismo de LaVey em si não apresenta uma ordem sequencial da Filosofia que nele está inserido.
Uma das maiores contribuições que LaVey retira da obra de Nietzsche, para o Satanismo, é a apresentação da ideia de que a conduta e a moral Cristã impedem o homem de ser ele mesmo e de viver sua vida como deveria.
Tanto na obra “Além do Bem e do Mal”, como na obra “O Anticristo”, podemos ver o quanto ele ressalta a ideia de que o homem não terá uma existência plena enquanto estiver preso a dogmas que não aqueles justificados pela razão e pela natureza das coisas.
Para ele, a Liberdade é a única ferramenta que pode permitir isso e, quando algo fere a Liberdade do Homem, está ferindo o próprio Homem. Além disso, mesmo quando a Igreja impede o homem de questionar os Dogmas, está impedindo-o de conhecer a Deus verdadeiramente – partindo do pressuposto, é claro, da existência do mesmo.


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