quarta-feira, 22 de abril de 2015


ORAÇÕES A NOSSA SENHORA
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 Novena a Nossa Senhora da Defesa

Oração a Nossa Senhora da Defesa
Nossa Senhora da Defesa, virgem poderosa, recorro a Vossa proteção contra todos os assaltos do inimigo, pois Vós sois o terror das forças malignas. Eu seguro no Vosso manto santo e me refugio debaixo dele para estar guardado, seguro e protegido de todo mal. Mãe Santíssima, Refúgio dos pecadores, Vós recebestes de Deus o poder para esmagar a cabeça da serpente infernal e com a espada levantada afugentar os demônios que querem acorrentar os filhos de Deus. Curvado sobre o peso dos meus pecados venho pedir a Vossa proteção hoje e em cada dia da minha vida, para que vivendo na luz do vosso filho, Nosso Senhor Jesus Cristo eu possa depois desta caminhada terrena, entrar na pátria celeste. Amém!
Primeiro Dia: Defesa contra assaltos e sequestros

Santíssima Virgem Maria, que aparecestes de maneira milagrosa com a espada na mão, para defender os moradores de Ampezzano, nós vos suplicamos que venhais com vossa espada, nos defender dos assaltantes e sequestradores, por todos os caminhos por onde nós andamos e dai-nos a graça de vivermos a palavra de Deus. Amém
Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria, um Glória ao Pai, uma Salve Rainha e a oração de Nossa Senhora da Defesa.
Segundo Dia Defesa contra a violência
Virgem Poderosa, nossa Mãe Celeste, nós vos pedimos, defendei-nos contra todo tipo de violência que possa nos atingir, atingir a nossa casa, a nossa familia e dai-nos a graça de vivermos em caridade. Amém.
Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria, um Glória ao Pai, uma Salve Rainha e a oração de Nossa Senhora da Defesa.
Terceiro Dia Defesa contra as drogas
Nossa Senhora da Defesa, Vós sois a defensora da juventude. Por isso, nós vos pedimos que defendais nossos jovens contra o terror das drogas que estão destruindo lares, familias e vidas, que são preciosas para a construção de um mundo melhor e dai-nos a graça de vivermos na esperança. Amém.
Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria, um Glória ao Pai, uma Salve Rainha e a oração de Nossa Senhora da Defesa.
Quarto Dia Defesa contra o desemprego, fome e miséria
Nossa Senhora, Mãe dos aflitos, socorrei-nos e defendei-nos contra o desemprego, contra a fome e a miséria nestes tempos tão difíceis e dai-nos a graça de vivermos cada dia na força do amor e do perdão. Amém.
Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria, um Glória ao Pai, uma Salve Rainha e a oração de Nossa Senhora da Defesa.
Quinto Dia Defesa contra a incredulidade, indiferença e infidelidade.
Nossa Senhora, refúgio dos pecadores, muitas vezes nos deixamos levar pela dúvida e nos enveredamos por caminhos que nos trazem sofrimentos e desilusões. A Vós recorremos para pedir a Vossa defesa contra toda incredulidade, indiferença e infidelidade que vier de encontro a nós e dai-nos a graça de perseverarmos nesta igreja Católica Apostólica Romana onde nascemos e cuja fé queremos sempre professar. Amém.
Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria, um Glória ao Pai, uma Salve Rainha e a oração de Nossa Senhora da Defesa.
Sexto Dia Defesa contra as enfermidades do corpo, da mente e do espírito.
Nossa Senhora da Defesa, saúde dos enfermos, nós nos colocamos aos Vossos pés para pedir vossa defesa contra todos os males do corpo, males da mente e males do espírito. Pedimos a graça de vivermos confiantes na ação de Deus em nossas vidas. Amém.
Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria, um Glória ao Pai, uma Salve Rainha e a oração de Nossa Senhora da Defesa.
Sétimo Dia Defesa contra o trio maléfico
Nossa Senhora da Defesa, Mãe de Deus e nossa Mãe, quantas vezes neste caminhar da vida terrena, nos sentimos atribulados por tantos problemas que chegam até nós por causa de forças negativas e malignas. Suplicamos vossa defesa contra toda inveja, vaidade e ódio que vier de encontro a nós, nossa casa, nosso trabalho e nossa familia. Dai-nos a graça da fidelidade a Deus. Amém.
Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria, um Glória ao Pai, uma Salve Rainha e a oração de Nossa Senhora da Defesa.
Oitavo Dia: Defesa contra as catástrofes
Virgem Poderosa, nós nos colocamos na vossa presença para implorar vossa defesa contra as castástrofes que possam se abater sobre nós. Contamos com vossa defesa e proteção para nós, nossa cidade, nosso pais, para o mundo inteiro e dai-nos a graça de aceitarmos a vontade de Deus em todas as situações. Amém.
Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria, um Glória ao Pai, uma Salve Rainha e a oração de Nossa Senhora da Defesa.
Nono Dia Defesa contra as guerras
Nossa Senhora da Defesa, Rainha da Paz, humildemente vimos hoje clamar vosso auxilio para que venhais em nossa defesa contra a guerra e destruição que ameaça a humanidade e pedimos a graça de vivermos na união e na paz. Amém.
Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria, um Glória ao Pai, uma Salve Rainha e a oração de Nossa Senhora da Defesa.
Oração a Nossa Senhora da Defesa
Ó Nossa Senhora da Defesa, virgem poderosa, recorro a Vossa proteção contra todos os assaltos do inimigo, pois Vós sois o terror das forças malignas. Eu seguro no Vosso manto santo e me refugio debaixo dele para estar guardado, seguro e protegido de todo mal. Mãe Santíssima, Refúgio dos pecadores, Vós recebestes de Deus o poder para esmagar a cabeça da serpente infernal e com a espada levantada afugentar os demônios que querem acorrentar os filhos de Deus. Curvado sobre o peso dos meus pecados venho pedir a Vossa proteção hoje e em cada dia da minha vida, para que vivendo na luz do vosso filho, Nosso Senhor Jesus Cristo eu possa depois desta caminhada terrena, entrar na pátria celeste. Amém!
Nossa Senhora da Esperança
Poucos sabem que o Brasil nasceu sob o olhar maternal de Nossa Senhora da Esperança
Valdis Grinsteins
Na áurea época dos descobrimentos portugueses havia várias devoções muito difundidas em Portugal, sendo uma delas a de Nossa Senhora da Esperança. Devoção bem antiga, pois já no século X existia na França um santuário dedicado a essa invocação mariana, na cidade de Mezières.
Como tal devoção chegou a Portugal não o sabemos. É certo que uma imagem de Nossa Senhora da Esperança "presenciou" a descoberta do Brasil. E, portanto, desde o nascimento desta nova nação na família de países católicos, a Virgem da Esperança lhe dedicou um olhar de afeto e proteção.
Tudo começou da seguinte maneira. O descobridor Pedro Álvares Cabral tinha em sua residência uma imagem da Virgem da Esperança e, em sua viagem "às Índias", levou-a consigo. Assim, ela aportou no Brasil na nau cabralina. Hoje ela se encontra na cidade de Belmonte, numa capela onde supõe-se que ele foi batizado.
455 anos depois
Para o Congresso Eucarístico do Rio de Janeiro, em 1955, essa imagem foi trazida novamente ao Brasil.
Se ela retornasse hoje, como seria? Agradaria a Nossa Senhora encontrar o Brasil na caótica situação atual? Quanta imoralidade, corrupção, crimes, abusos, blasfêmias, pecados de toda ordem!...
Quanta razão para um castigo!
Mas, assim como há esperança em meio ao castigo para o homem que peca, assim também há esperança para uma nação, ainda que ela, em seu conjunto, não caminhe nas vias da Providência.
Mais que oportuno, portanto, o incremento entre nós da devoção a Nossa Senhora da Esperança.

Renascimento da devoção
Essa bela devoção marial, muito esquecida, parecia destinada a desaparecer, não fossem as aparições de Pontmain e tudo o que elas significaram de esperança para a primogénita das nações católicas: a França.
Em Pontmain — uma pequena aldeia do interior francês na região da Mayenne — nada havia de especialmente digno de nota... até 1871. Nesse ano, a França encontrava-se desfigurada pela descristianização e passava por dura provação.
No ano anterior, tinha declarado guerra à Prússia, mas seus exércitos haviam sido derrotados; Napoleão III, intitulado imperador, caiu em consequência da derrota; a república fora proclamada. Pior: na capital francesa, cercada pelo exército inimigo, vigorava um regime de anarquia precursor dos horrores do golpe comunista, conhecido como a Comuna de Paris. Nestas circunstâncias, nada impedia que o vitorioso exército prussiano ocupasse todo o país.
Naquela época histórica, uma vitória da Prússia sobre a França tomava ares de triunfo do protestantismo (majoritário em toda Alemanha) contra o catolicismo. Tendo a França a vocação de dar exemplo de civilização católica, sua derrota e consequente esfacelamento seria uma enorme perda para toda a Civilização Cristã.
Em 1871, a situação tinha chegado a tal ponto que nada poderia salvar a França. Nada... excepto Nossa Senhora. E Ela interveio.
Aparição de Pontmain
Pontmain, na época, contava com apenas 300 habitantes. Entre eles estava a família Barbedette, que tinha dois meninos: Eugênio, de 12 anos de idade, e José, de 10 anos. No dia 17 de Janeiro daquele ano, as duas crianças, por volta das cinco horas da tarde, foram ajudar seu pai nos trabalhos da fazenda. Era Inverno e já anoitecia, quando Eugênio, saindo da casa, vê a uns seis metros de altura, bem nítida contra um céu estrelado, uma Senhora grande e bela que lhe sorri. Vestia um traje azul cintilante de estrelas, um véu lhe cobria os cabelos e a metade da fronte, e por cima um diadema de jóias.
Eugênio, maravilhado, perguntou a uma empregada: "Você não vê nada?" — "Nada", foi a resposta. Seu irmão menor, José, chegou nesse momento e também viu Nossa Senhora. O pai aproximou-se, olhou e nada percebeu. Chamam então a mãe, para ver se ela percebia alguma coisa especial; ela, porém, nada viu. Mas, como mulher piedosa, disse poder tratar-se da Santíssima Virgem, e fez seus filhos rezarem.
O pai, desejoso de tirar a limpo o fato, mandou procurar uma freira da localidade, Sor Vitalina. Ela acorreu à fazenda, mas também nada viu.
Esta religiosa, impressionada pela sinceridade dos dois inocentes meninos, mandou buscar três crianças de sua escola. Estas nada sabiam da aparição, mas, logo ao chegar, duas delas (Francisca Richer, de 11 anos, e Juana Lebossé, de oito) exclamam imediatamente: "Oh! Que bela Dama! Ela tem um traje azul com estrelas de ouro!". Curiosamente, a terceira menina nada percebeu.
Nesse momento, a notícia correu por todo o povoado. Em pouco tempo, 80 pessoas estavam ali reunidas. Outros dois meninos vêem a Senhora e a descrevem: Eugênio Friteau, de seis anos, e Augusto Avice, de cinco.
"Mãe da Esperança"
Sabendo que, quando Nossa Senhora se manifesta, alguma mensagem Ela quer deixar, o povo começou a rezar o Rosário. Os meninos vão descrevendo ao povo o que está se passando com Nossa Senhora. De repente, a imagem deixa de sorrir e seu rosto se entristece. A visão aumenta de tamanho e as estrelas do traje se multiplicam. Quando o povo canta o Magnificat, uma bandeira se desprega da imagem, e os videntes lêem para o povo as palavras nela escritas: "Rezai, meus filhos".
Todos começam então a rezar as ladainhas. Surge uma segunda frase escrita: "Deus vos atenderá dentro de pouco tempo". Quando o povo cantou o hino Inviolata, apareceu uma terceira frase: "O Meu Filho se deixa tocar".
Nesse momento a Virgem sorri novamente. Ao mesmo tempo todos os meninos se alegram, e esta alegria contagia todos os presentes. Estes entendem que, nesta hora especialmente trágica para a França, a Virgem veio em socorro. Por isso, entoam um hino patriótico:
"Mãe da Esperança,
Cujo nome é tão doce,
Protegei a nossa França.
Rezai, rezai por nós".
Terminado o cântico, as inscrições desaparecem. O pároco entoa um hino de penitência. Aparece então nas mãos de Nossa Senhora uma cruz vermelha, na qual Nosso Senhor está cravado. Nossa Senhora aparenta profunda tristeza.
O povo começa a cantar o hino Ave Maris Stella, essa visão desaparece e os videntes vêem Nossa Senhora como Ela é representada na Medalha Milagrosa. Quando finalmente as pessoas recitam a oração da noite — tradicional prece para antes de se deitar — Nossa Senhora desaparece. São nove horas da noite.
A França é salva
Está historicamente provado que, a partir do momento em que Nossa Senhora apareceu, o exército alemão deixou de avançar, sendo que não tinha à sua frente nenhum batalhão que o pudesse deter. No dia seguinte ao da aparição, as tropas alemãs começam a recuar. Onze dias após, o armistício entre o dois países é assinado, e dois meses depois é estabelecida a paz.
As autoridades eclesiásticas francesas ordenam uma investigação sobre a aparição no povoado de Pontmain, e um ano depois chegam à conclusão de ser verdadeiramente digna de crédito.
Renasceu assim uma devoção que estava caindo no esquecimento.
***
Não será adequada para o Brasil a devoção a Nossa Senhora da Esperança, especialmente nas épocas em que tudo parece perdido? Se Ela olhou maternalmente para a Terra de Santa Cruz no descobrimento, não o fará em nossos dias, sobretudo nos momentos de aflição?

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