Um pouco sobre Magia
A crença na realidade dos poderes místicos do ser humano é um fator comum a todas as culturas. Não há povo, tribo ou civilização, desde os primórdios da história até os nossos dias, que não traga o relato de pessoas especiais ou possuidoras de segredos e técnicas que os tornam capazes de operar efeitos surpreendentes ou mesmo aparentemente impossíveis.
A Magia, de um modo geral, nada mais é do que a arte de causar "efeitos visíveis" a partir de "causas invisíveis". O Sacerdote, O Mestre, O Mago, a Bruxa ou o Pajé são, portanto "colegas" de ofício, já que as leis místicas pouco diferem entre si, apesar das diferenças culturais.
O uso concentrado e determinado do pensamento, da emoção e da vontade constitui o material básico que permite atingir os efeitos que se procura. No entanto, para que esses conteúdos interiores tornem-se mais efetivos, são apoiados em sinais físicos, concretos, surgindo assim uma infinidade de símbolos, ritos e métodos específicos.
Devido a seu potencial perturbador da ordem social, a Magia na Antiguidade ficava restrita à classe sacerdotal. O acesso aos Arcanos da Natureza era considerado um processo sagrado, sendo minuciosamente regulado. Também é importante observar que, muitas vezes, o acesso à própria escrita era também restrito aos Magos e Sacerdotes, categorias que muitas vezes confundiam-se em uma só.
A Magia apresenta uma série de conceitos básicos, idênticos ou muito semelhantes entre si. Os Magos postulam que o Ser Humano possui uma capacidade inata para o exercício da Magia. Essa capacidade, modernamente, recebeu o nome de função psi, conhecida há milênios e também chamada de manas, ju-ju, od, vril, gri-gri, axé...
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