e existencial do teu encarnado "Eu Supremo", ou seja, da tua singularidade. Deste modo, a fim de encontrares Satã deves, primeiramente, encontrar aquilo que em linguagem vulgar chamaríamos do teu "si-próprio".
Encontrar a "si-próprio" é aceitar-se como indivíduo, potência única, e, para tanto, que deve solapar os tabus empreendidos por uma Sociedade opressora, meneada de religiões opressoras, tanto política quanto metafisicamente. Não há como romper com tais influências perniciosas e exógenas, sem te internalizares. Sem encontrar aquilo mesmo que é o movimento que se quer manifestar-se, a ocorrência do teu "Self", o qual os alquimistas entendiam como a medicina e solvente universais, o Azoth.
Encontrar o Azoth significa, como propõe Eliphas Lévi*, desbravar a fonte de entusiasmo, atividade, inteligência e indústria, a "Prima Materia" de toda Grande Obra, aquela primeiro e último a-se-fazer. Logo, Azoth é purificação de tua "alma/espírito" [ψυχή] e "corpo" [σῶμα]. Purificá-los é integrá-los, realizando o contrário do dualismo "corpo" x "alma" cristão, libertando-os de qualquer estereótipo, tabu e juízo de valor depreciativo. Significa fitar o que antes era obscuro, proibido, invisível e negado com um novo olhar - o teu olhar, o olhar que refulge de tua "solvência universal".
Trata-se desta "solvência", essa "retificação singular do olhar", o trabalho do "psicagogo" [ψυχαγωγός] que conduz as almas para o Sub-mundo e realiza o ofício do necromante, o pleno encontrar do "si-próprio". Descer ao Sub-mundo, encontrar/manifestar o Azoth, comporta-se a imagem de “vender a tua alma" para Satã, o mais íntimo encontro satânico possível. "Vendendo a alma" para Satã tornar-te uno consigo mesmo, porque "vender-lhe tua alma" é vendê-la a ti mesmo, aceitar-se como és, transmutar-te no que sempre foi tua "Prima Materia".
A grande "evolução" e metamorfismo deste ato, "vender a Satã tua alma", comporta-se um ato de "involução" e estabilização, pois Satã, com o qual agora és uno, trata-se de teu primevo e único estado de vivência. Aquilo que, na linguagem superficial, chamaríamos o teu "Verdadeiro Eu", o teu "Self". Aquela potestade imanente de todo aceita como indivíduo, força vital autorealizada em todos os seus atributos ("sombrios" e "claros").
Encontrar a "si-próprio" é aceitar-se como indivíduo, potência única, e, para tanto, que deve solapar os tabus empreendidos por uma Sociedade opressora, meneada de religiões opressoras, tanto política quanto metafisicamente. Não há como romper com tais influências perniciosas e exógenas, sem te internalizares. Sem encontrar aquilo mesmo que é o movimento que se quer manifestar-se, a ocorrência do teu "Self", o qual os alquimistas entendiam como a medicina e solvente universais, o Azoth.
Encontrar o Azoth significa, como propõe Eliphas Lévi*, desbravar a fonte de entusiasmo, atividade, inteligência e indústria, a "Prima Materia" de toda Grande Obra, aquela primeiro e último a-se-fazer. Logo, Azoth é purificação de tua "alma/espírito" [ψυχή] e "corpo" [σῶμα]. Purificá-los é integrá-los, realizando o contrário do dualismo "corpo" x "alma" cristão, libertando-os de qualquer estereótipo, tabu e juízo de valor depreciativo. Significa fitar o que antes era obscuro, proibido, invisível e negado com um novo olhar - o teu olhar, o olhar que refulge de tua "solvência universal".
Trata-se desta "solvência", essa "retificação singular do olhar", o trabalho do "psicagogo" [ψυχαγωγός] que conduz as almas para o Sub-mundo e realiza o ofício do necromante, o pleno encontrar do "si-próprio". Descer ao Sub-mundo, encontrar/manifestar o Azoth, comporta-se a imagem de “vender a tua alma" para Satã, o mais íntimo encontro satânico possível. "Vendendo a alma" para Satã tornar-te uno consigo mesmo, porque "vender-lhe tua alma" é vendê-la a ti mesmo, aceitar-se como és, transmutar-te no que sempre foi tua "Prima Materia".
A grande "evolução" e metamorfismo deste ato, "vender a Satã tua alma", comporta-se um ato de "involução" e estabilização, pois Satã, com o qual agora és uno, trata-se de teu primevo e único estado de vivência. Aquilo que, na linguagem superficial, chamaríamos o teu "Verdadeiro Eu", o teu "Self". Aquela potestade imanente de todo aceita como indivíduo, força vital autorealizada em todos os seus atributos ("sombrios" e "claros").
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